Autora: Sil Villas-Boas
Escuto a voz de minha respiração.....
sussurros, ecos, reverberações de pensamentos,
instigados pelas ausências e saudades
Experimentadas.
Meu coração se acomoda pelas faltas de tuas palavras.
Ficou adormecido na mudez de cada vazio
que você me ofereceu.
E agora, a criança que brinca na relva,
nada mais representa,
além de uma imagem perdida em algum canto
de um instante distante.
Estou atenta a tudo
que minhas ressonâncias expressam:
Doçuras e amargos,
ventanias e mormaços,
silêncios e canções
Estou sempre partindo
sem chegar a lugar algum.
6 comentários:
Recordações, sonhos...
Tudo que nos faz viajar!
Tão bom te ler antes de mimi...!!
Xerinho!!!
Sil, querida!!
Você pode não acreditar, mas sempre estamos indo em direção a algo... O rumo até parece obscuro em certos momentos, mas nos guia e faz ter vontade de respirar!!
Se não fosse assim, desistiríamos na primeira!!
E, principalmente, lembre-se sempre de dar voz a essa sua criança... Escute-a, pois ela precisa de você!!
Lindo poema... mas bola pra frente!!
Que venham apenas alegres divagações em seu caminho!
Um beijo especial!
A alma silencia por vontade de gritar, a boca cala por não ter o que falar, mas os meus anseios hei de contar: Caraca que poema! gostei
Bom dia
A criança nunca morre, ela adormece, mesmo dormindo sussurra: estou aqui, onde você quer chegar, dentro de ti.
Após assoprar o machucado, é hora de brincar novamente.
Paz e Luz!
A alma grita no silêncio das palavras e rasga a alma num papel que chega inebriado de sentimentos....
Belo, querida!!^^
Muitos beijos
Que bom ler-te e sentir todas estas coisas que nos passas.
Beijo
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