Olho
insistentemente
o azul escuro
desta noite sombria.
Vejo
estrelas escondidas
atrás de nuvens carregadas
sopradas por um vento tímido.
Sinto
Mudanças
que arrepiam
e deixam a pele fria
Penso
nas perguntas e
nas respostas
que não alcanço.
Desisto
e volto
às estrelas e nuvens e ventos
a procura
de perguntas
e respostas
impregnadas
na pele fria
que se arrepia.
Publicado originalmente aqui http://movidoavapor.com/
9 comentários:
Eis que na pele arrepiada pelo vento e acariciada pelas nuvens, as (bem)ditas perguntas e respostas se evadiram na força da natureza tanto interiormente como exterior.
Basta olhar pro céu e perguntar á Deus onde elas foram parar.
Beijos
Precisa de palavras quentes para aquecer a alma.
Precisa de alma quente para para fazer das palavras, a calma.
Lindo poema.
Palavras frias que nunca deixam de ser quentes!
Beijos, Paulo querido!!
Linda escrita, adentra nosso íntimo com uma intensidade linda...
Bjss
Mila
Tuas palavras não são frias, apenas estão adormecidas em algum canto de tua alma, a espera de teu calor poético para serem despertadas. Lindo teu poema.
Bjussss
Sil
palavras frias são piores que o silêncio?
É.. na maioria das vezes e melhor apenas sentir. Sentindo as respostas aparecem... boa noite seguindo adorei o blog!
Oi Paulo...
E a mudança é! E no entanto ainda nos pegamos assustados diante do inevitável; ainda mais quando se (pre)sente na pele arrepiada que esta poderá trazer um período de inverno... na alma talvez?
E diante das perspectivas são tantas as perguntas e tantas as possibilidades de respostas que o melhor mesmo é deixar a roda girar e aceitar a fortuna que se fará!
Lindíssimo texto, que não transpira: chove poesia!
beijocoas-fãs
Vocês são uns amores.
Elogios que inflam meu ego e me
incentivam a produzir mais e
a externar sempre os sentimentos mais íntimos.
Obrigado
Beijos
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