Por Cecília Meireles
Post de Silvério Reis
Aquilo que ontem cantava já não canta.
Morreu de uma flor na boca: não do espinho na garganta.
Ele amava a água sem sede, e, em verdade, tendo asas, fitava o tempo, livre de necessidade.
Não foi desejo ou imprudência: não foi nada. E o dia toca em silêncioa desventura causada. Se acaso isso é desventura: ir-se a vida sobre uma rosa tão bela, por uma tênue ferida.
Uma singela homenagem aos nossos brasileirinhos que perderam a vida na terra, mas ganharam seu lugar merecido no céu!
Sidarta
2 comentários:
Seja muito bem-vindo por aqui, Sidarta!!
Adoro os textos que você nos traz... e esse emocionou!
Beijos!
Bem vindo ao nosso Jardim, Sidarta.
Mais um poeta a cultivar poemas neste canto de versos e sentimentos.
Bjussss
Sil
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