sexta-feira, 8 de abril de 2011

Pássaro

Por Cecília Meireles
Post de Silvério Reis


Aquilo que ontem cantava já não canta. 
Morreu de uma flor na boca: não do espinho na garganta. 
Ele amava a água sem sede, e, em verdade, tendo asas, fitava o tempo, livre de necessidade. 
Não foi desejo ou imprudência: não foi nada. E o dia toca em silêncioa desventura causada. Se acaso isso é desventura: ir-se a vida sobre uma rosa tão bela, por uma tênue ferida. 


Uma singela homenagem aos nossos brasileirinhos que perderam a vida na terra, mas ganharam seu lugar merecido no céu! 
Sidarta

2 comentários:

Tatiana Kielberman disse...

Seja muito bem-vindo por aqui, Sidarta!!

Adoro os textos que você nos traz... e esse emocionou!

Beijos!

Sil Villas-Boas disse...

Bem vindo ao nosso Jardim, Sidarta.
Mais um poeta a cultivar poemas neste canto de versos e sentimentos.
Bjussss
Sil

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