quinta-feira, 4 de agosto de 2011

ESTOU EXISTINDO...





Por: Sidarta Reis

É como se os ventos soprassem mais forte.
As folhas se agitassem nas árvores trazendo os resíduos de saudade,
como se remontassem um turbilhão de emoções...
É que estou existindo!
Respirando fundo estou vivendo na velocidade da minha crença,
dos meus pensamentos chegando aos céus, driblando nuvens
... lá está meu corpo de pé ou no chão deixo-o olhar e mergulhar no horizonte. Atravessar o sussurro mágico do tempo, então viver as lembranças.
Dos castelos de areia que se desmancham,com um beijo gelado da marola aventureira.
Que estica seu manto na imensidão da praia.
Sobre o choro ressecado que meu coração escondeu, não deixo ninguém ver...ninguém! O que as costas das mãos apagaram, mas que existiu.
Nasceu talvez de uma revolta, sei lá...pode ser...tem que ser.
Meu grito vadio que assusta o tédio das borboletas,
as trombetas dos mágicos e dos andarilhos...
Bem vadios,quase moleque. O que me amedronta é a certeza de que estou existindo...estou respirando.
Então encho o peito de ar puro ou poluído, mas que ocupa espaço.
O sangue quente que se desespera nas veias, e nas lembranças.
Mãe ainda sou seu filho...pai aquele menino desajeitado cresceu e até parece um homem responsável...
No tempo onde o cansaço é rei e a juventude perde um pouco do brilho contagiante é porque sofri...sofri muito para conseguir aceitar e dar graças a Deus! Graças...graças de não fazer sorrir os que desistiram de achar que tudo é engraçado.
É como se chovesse e após a tempestade um cheiro de terra molhada e refeita se espalhasse pelo ar. É a certeza de que estou existindo...
Sentindo o aroma dos aromas, tatiando a consciência e me conscientizando de que estou mais velho talvez mais experiente quem sabe!
Um pouco mais incrédulo com certeza, e também mais corajoso no jogo precioso de lutar pela vida.
As pessoas não mais me encantam, tudo as vezes parece um enorme vazio e sem sentido; os olhares, os gestos, as palavras...que verdade elas terão?
Quando ouço uma música, vejo um filme, vejo uma obra de arte, as lágrimas insistem em participar deste momento mágico e único que se torna tão raros já que a beleza esta sendo substituída pela mediocridade dos tempos atuais.
Mesmo ai! estou existindo e pensando...que existo!

FAÇA ALGO POR VOCÊ; VIVA!
Sidartareis

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