Minha Várzea das Acácias,
flores, jardins
arbustos
Vapor
um quintal, um terreiro,
uma Vargem, um lajedo
de quina para o rio Joca
um verdejante coqueiral,
mulungus, muçambês, fedegosos, maracujás,
marmeleiros, macambiras e juazeiros...
E sob um galho dependurada, numa tarde amena
uma lagarta solta a pele e produz um invólucro,
uma almofada de seda
presa por um gancho
e, dentro da casca,
uma crisálida a se contorcer.
Um momento lúdico eclodiu,
movimento perfeito,
lentamente a crisálida latente
rompe a casca, abandona sua antiga casa
e a borboleta sai, voa fora da casca,
pairando no ar se apresenta,
faz seu show ao vivo e em cores
para exibir a beleza
que esbanja ao
borboletear
majestosas
asas!
2 comentários:
Posso perder-me mil vezes nessa vaga etérea de perfumes suaves!
Kiro, Quanto perfume que deitas em tuas palavras benditas! Não há como te perderes em nenhum labirinto, posto que o vento abrirá seu espaço a contento e, aliada a ele, de certo, alçarás pleno voo, até fora da asa!
Abraços, João.
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