quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Labirintos e Divagações


Há tempos em que as ruas da vida
Parecem labirintos indecifráveis
Nos quais ando sem rumo
Traçando estratégias disfarçadas
Para uma saída que talvez nem exista.

Perdida num mundo particular
Onde a distração vira alento
Alimento pra alma vazia

Envolta nas brumas do pensamento
Enevoada em dúvidas
Mergulhada em desalento
Ostento ainda a pose
Essa, minha,
Que lembra sempre vagamente
A rainha que fui um dia.

3 comentários:

Aureliano Santos disse...

Olá, Cláudia!

Quem sabe a antiga rainha poderá indicar-lhe a ponta do fio que procuras, e então te encontrar novamente.
Parabéns pelo poema. Abraço,

Aureliano.

Tatiana Kielberman disse...

Minha querida amiga...

Sinto muito ou tenho orgulho em te dizer, mas... a pose sempre será sua!

E isso nada tem a ver com status, posse ou qualquer coisa que você já teve um dia... A essência ainda é e será eternamente sua: viva, intensa e pronta pra mudar qualquer jogho!

Lindo poema... Nunca se esqueça do seu valor, mesmo que a vida diga "não'!

Beijo enorme!

Menina no Sotão disse...

E eu me pergunto "porque razão nos apegamos ao que fomos em dado momento?". Não sei, mas acho que seria melhor abraçar o que poderemos ser. Mas saber disso não quer dizer muito, não é mesmo? bacio

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