Foi-se!
Escafedeu-se de vez.
Adeus aquela criatura atarantada
Que se preocupava demais
Com as pulgas de trás da orelha,
Com coisas de somenos importância,
Acabou ficando com a cabeça cheia de minhocas.
Um formigão bem que lhe deu então a ideia de fuga:
De usar as minhocas lá com seus anzóis,
Numa pescaria sem compromissos, só pra relaxar,
Para se distrair a tempo de não perder a cabeça
Com as preocupações da lida baratinada
dentro do labirinto do dia-após-dia.
Mas ela não se deixou incutir com a dica e, alheia, plufth!
A maldita cuca pegou em cheio. E jaz!
E era uma vez a tal criatura
desfeita assim tal qual formiga cabeçuda
desfeita assim tal qual formiga cabeçuda
Atordoada com todos os grilos. Coitada!
2 comentários:
Excelente até no humor:)!
Belo.
Bjo
Caro Álvaro,
Bom dia!
Obrigado pelas palavras tão gentis e do fundo da alma deixados lá no meu blog e aqui neste ensolarado espaço. Saiba que TE ADORO, menino! Agradeço por me ler e visitar nossos sites. Gosto de ti, de graça. Mega abraço.
Seu Amigo João Ludugero.
Saúde e dias felizes.
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