Pra que vejam que sou poeta
Dou tinta às palavras soltas
E meu pincel nunca deixo;
Pra que saibam que o poeta
Não é somente de letras...
Longe de ser cabotino, arteiro
Pinto qualquer flor com ânimo
E ainda bebo o horizonte;
Aqui deixo traçado o caminho,
Versejo até o que parece impossível,
Escrevo como quem pinta, e consigo
Escavar o tempo em que me lanço,
Faço as vezes de um menino medonho,
Pinto e fico pintado, em cores vivas
Me nino e acordo sonhos!
2 comentários:
Dar cor às palavras é arte de menino medonho mesmo, rs. Muito bom!
Que encantador!
Ah...se eu pudesse "beber o horizonte"...e me transformar num "menino medonho que pinta e é pintado"!!! Bons sonhos e acordares!
Abraço,
Vera Mosmann
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