segunda-feira, 15 de outubro de 2012

PRIMAVERA, por João Maria Ludugero

Entre o pólen e o néctar,
Eu bem-te-vejo cedo se avizinhar
Dividindo espaço com as borboletas
Verdes, amarelas e azuis...
Descubro ovos, larvas, ninhos. 
As borboletas parecem eternas
Até quando etéreas se lançam
Pelo vão das horas primaveris,
Além do pó, poeira, pólen, 
Poemas em flor-essência.
Entre meus pés de moleque 
A se afoitar pelo horizonte,
Há a estrada dos acordes  
Que me leva da noite à esperança,
Onde meu eu beija-flor 
Passa a adejar, 
Acontece,
Floresce,
Amanhece 
Nas adjacências
Num teimoso recomeçar...

2 comentários:

VeraBruxa disse...

Que lindo! Quero amanhecer...recomeçar teimosa...
Abração,
Vera Mosmann

João Maria Ludugero disse...

Obrigado, Vera, por gostar do meu poetizar de primavera! Forte abraço,
volte sempre.
Muita luz para você, a cada nova e teimosa aurora!
Abraços,
João Ludugero, poeta.

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