No alpendre da minha casa
fui armar a minha rede
deixei um nó de esperança
ao cair da tarde amena,
deixei partir os meus ais
me peguei de olhos marejados
ao ver se esparramar pelo chão
um belo pé de jerimum
ou seria de melancia ou maxixe?
Lembrei-me do lar de meus pais
da minha gente de paz
do meu povo tão guerreiro,
da minha boa gente
que o coração alcança.
E toda noite ela avança, a saudade,
com insaciável sede
de chegar até a Várzea,
contente da vida
a me levar em pensamento,
atenho-me a tecer poesia
e, assim, entretido passo
a balançar minha rede,
amarro e dou nó no peito,
só desatado em lembranças!
fui armar a minha rede
deixei um nó de esperança
ao cair da tarde amena,
deixei partir os meus ais
me peguei de olhos marejados
ao ver se esparramar pelo chão
um belo pé de jerimum
ou seria de melancia ou maxixe?
Lembrei-me do lar de meus pais
da minha gente de paz
do meu povo tão guerreiro,
da minha boa gente
que o coração alcança.
E toda noite ela avança, a saudade,
com insaciável sede
de chegar até a Várzea,
contente da vida
a me levar em pensamento,
atenho-me a tecer poesia
e, assim, entretido passo
a balançar minha rede,
amarro e dou nó no peito,
só desatado em lembranças!
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