Nem todo
final tem que ser feliz, nem todo final tem que ser exatamente um final, muitas
vezes, é só um recomeço, meio torto, sem cor. Mas do jeito mais certo, espera!
Certo não...
Nessa vida
louca, não dá para ter certeza de nada! Melhor refazer o pensamento...
Nem todo
final tem que ser feliz, nem todo final tem que ser exatamente um final, muitas
vezes, é só um recomeço, meio torto, sem cor. Mas do jeito mais adequado para o
dito momento. O rapaz ali parado,
olhando para aquela moça do conto de fadas as avessas partir, ficou imaginando
diálogos:
- Talvez tivesse sido interessante ouvir a
história dela, talvez ela seja bem divertida, adore café como eu, odeie as
canções do Elvis, ou não, talvez...
A Vida,
essa senhora mimada, que se aproveita dos ‘não
felizes para sempre’ e jogou a moça dos contos de fada, nos braços da
solidão, esta que saqueou todas suas emoções, cobrindo seus dias de neve, onde
o fantasma do passado constantemente a sondava, volume alto e sua canção,
talvez a favorita, começou a tocar...
And
now the end is near
So
I face the final curtain
My
friend, I'll say it clear
I'll
state my case of which I'm certain
I've
lived a life that's full
I've
traveled each and every highway
And
more, much more than this
I
did it my way
Regrets,
I've had a few
But
then again, too
few
to mention
I
did what I had to do
And
saw it through without exception
“My
way” Elvis Presley
A canção
prosseguia, os pensamentos emudeciam, o frio começava habitar o corpo... Olhou
pelo retrovisor, encostou o carro, timidamente desceu e sorriu...
- Tem café por aqui?
Os braços
prolongaram-se ao encontro do olhar carinhoso.
- Caríssimo Sr. Elvis, somos a contradição dos contos de fada e eu... Só preciso de um café.
Um comentário:
Que lindo texto! Adorei. Forte abraço Rosamaria!
Seu amigo João Ludugero
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