sexta-feira, 13 de abril de 2012

O PÁSSARO QUE TRAZ A CHUVA, por João Maria Ludugero


Ao correr dentro das letras,
aprendo manhas que me dão alento,
numa forma de dizer o que penso.
... Sou médium da beleza 
do que não está prescrito,
sou lida que encosta dando alma às palavras,
corpo aberto ao movimento do poema 
mesmo quando tudo parece quieto.
Escrever é ser muitos, é ser único.
É esquecer que sou um só, louco ou lúcido,
é falar para o mundo o que a boca não deixa,
é chegar ao êxtase sem carecer se decompor.
é uma loucura insana dessas que chegam de repente
fazendo a gente mergulhar bem fundo 
a divagar no vão das coisas, consentido.
É sentir perfume na rosa dos ventos
e ao mesmo tempo se evolar na magia 
de beber cada gota do horizonte
feito um pássaro que traz a chuva.

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