quinta-feira, 25 de setembro de 2014

KIRO-ESSÊNCIA EM LUMES, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

KIRO-ESSÊNCIA EM LUMES,
por João Maria Ludugero

Vai Kiro, menina-moça-mulher-diva-musa,
Lilás companheira vai assim pra lá de bonita,
Vem espairecer o astuto menino João maduro
Diz que sem ânimo a vida não presta,
E o interior sem a tua beleza vira cinza sem paz,
Por não ser mais assim vasto o chão-de-dentro,
Se a Nova Canaã fica terra-nua e desprovida
Sem tua cantiga a desentristecer num levante
Desde eiras, leiras, cantos e beiras,
De cabo a rabo, sem medo da cuca...

Ah, voa, entretida feito Fênix Kiro-diamante,
Lilás, companheira vai longe em eufóricos perfumes,
Faceira acerta o rumo e os bons ares esbanja
Além do quintal do destemido tô-fraco d'angola.



Me nina dentro da tarde amena com afinco,
Me lusco-ofusca as dores da inquieta lida,
Amor tecendo em tuas asas afoitas agora
O alvorecido canteiro do jasmim-manga,
Fora da essência que dispara solene amar-elo
Do alaranjado crepúsculo até o zás em arrebol
Desde as faiscantes bundas dos vagalumes...

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