sábado, 20 de setembro de 2014

PELO VÃO DA KIRO ENLUARADA, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
   
 

 
 
 
 
 
PELO VÃO DA KIRO ENLUARADA,por João Maria Ludugero

Depois de tantos sóis, a partir do coração partido,Entretido amorteço as dores pelo chão-de-dentro.Que bela Lua, desde desnudada e espairecida.

Mostra-se a todos, sem carecer de ser cabotina.Que fascínio de menina expostaAo Sol a furtar-cores sem artifício!

Seu rastro de luz permite caminharE admirar à noite que me nina astutoEm acordes de sonhos em firmamento,A manjar as bermas sem assombração,sem quebrar o vasto e multicolorido poteda fantasia extravasada desde o interior,Sem medo da cuca prateada em labirinto,Prossegue adiante na lida sem esmorecer,Mesmo ao cair da chuva numa cheia do céuAlém do horizonte de sua Nova Canaã...

Bonita, eterna e linda, de sentinelaPela bendita seara dos apaixonados e,Ainda, pelo vão dos que amam a belezaDa natureza a correr dentro e alto,Depois de tantos e tintos arrebóis!

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