sexta-feira, 14 de novembro de 2014

VÁRZEA-RN: OS BAILES DE OUTRORA, por JoãoMaria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
VÁRZEA-RN: OS BAILES DE OUTRORA,

por JoãoMaria Ludugero

Cantador canta espairecido,
Canta e anima também.
É de sua astuta natureza
Cantiga de elevar o bem,
Pois ele traz de sentinela
A canção que a lida tem...
Por isso, se o rio Joca secar,
Se o mulungu se alaranjar em flores pela Vargem
Se o açude do Calango todo de água verde-musgo ficar
Se o Vapor de Zuquinha puder me reverdecer o juazeiro,
Se a Várzea das Acácias entrar numa dança extrovertida
Se a menina do pitéu, de bem faceira se tornar tão grã-fina,
Quando São Pedro Apóstolo nos manjar do topo,
Dentre as duas palmeiras imperiais do padroeiro,
O cantigueiro ainda assim não vai arredar o pé nem ficar esbaforido.
E, sem qualquer receio da astuta cuca maluca, vai fazer o sol ficar
Cada vez mais lusco-ofuscante ao arrebol
do chão-de-dentro do agreste verde!

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