As vezes quem não tem nada,
Faz a trança e desfaz o labirinto,
Agita os redemoinhos à torta e à direita,
Sem pegar medo na cuca...
Só de manjar, se atrelam
A esfiapar bichos nas nuvens,
Gritando a prova dos nove,
Assobiando as letras em literatura
E até assanhando os pelos da venta.
Os que mais levam vida dura,
Se atiram à ventania da estrada
Dando ponto nos quebra-queixos,
Atiçando os puxa-puxas, eira e beira.
São os que a gente não sabe
Aonde é que na alma cabe
Tanto amor tanta ternura!