domingo, 24 de agosto de 2014

DESMUNICIAMENTO, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESMUNICIAMENTO,

por João Maria Ludugero

Longe, bem longe a léguas e léguas da Várzea,
Disparo os pés nas rotas da lida, desde o interior,
Ora meto as mãos nas algibeiras e não acho nada.
Outrora tínhamos tanto para dar um ao outro;
Era como se todas as flores fossem joias minhas:
Quanto mais adejava tua alma mais havia nectar para te ninar.

Às vezes tu dizias: os teus olhos são lumes verdes.
E eu sequer pairava em dúvidas para acreditar nisso.
Acreditava, bem antes, de manjar o mote do amor tecido,
Porque ao teu lado, dia-após-dia, depois de tantos sóis,
Todas as coisas eram mais iridiscentes e tão verdadeiras.
Nem carecíamos de qualquer arma para abater o medo da cuca,
Porque sempre havia um ávido raio repentino e destemido em lumes

Desses que, bem apanhados, fazem-nos assanhar até os pelos da venta...

UM VESTIDO PARA KIRO por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 

UM VESTIDO PARA KIRO,
por João Maria Ludugero


Menina de Nova Canaã,
anjo de carne e osso,
da tua poesia brota o norte
que adocica o mel da terra,
quando trazes na boca 
o néctar da flor.
Da tua pele rescende pólen e cor,
criatura abençoada 
pela maciez dos dedos de DEUS.
És toda candura, suor e sal, 
és favo de sublime toque 
da alma em flor.
Bem te vejo a reinar
livre, leve e solta,
pés descalços 
tocando as nuvens de algodão,
sem arredar os pés do chão.
Diva menina, mulher, 
moça vestida de sonhos,
és canto, canário da terra,
és cena, palco e cenário...
És paisagem 
que descansa o olhar,
cabeça feita de AMAR, apenas 
sem promessas nem juras, 
um se deixar por si só
e SER 
bonita 
de verdade!

KIRO, PÉTALA POR PÉTALA, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
KIRO, PÉTALA POR PÉTALA,

Autor: João Maria Ludugero

Daí, então, é isto, de fato:
A alma não pergunta pela flor.
Mas a Kiro alvorece sem carecer de um colibri,
Porque refloresce astuta e bela, inteira, plena,
Dia-após-dia, de coração alado,
Entretida a se espairecer ao Sol,
De sentinela, sem medo da cuca,
Reverdecida desde o interior!

JORDANA MAJELLA, MINHA FILHA, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

JORDANA MAJELLA, MINHA FILHA,
por João Maria Ludugero

Jornada aberta na lida,
Minha filha meu poema,
Meu doce tema, minha inspiração
Amor por mim celebrado a contento,
Musa da cantiga feita com emoção...

Meu pedacinho de chão fica enorme
Ganha a imensidão desde o interior,
A partir dos teus olhos lindos castanhos
Minha Jordana florida em cada canto,
Um grande prêmio que a vida me ofereceu

Jordana Majella, ávida princesa,
Minha filha, meu terno encanto,
Alvorecer de vasto encantamento,
Meu respirar de alegria, dia-após-dia,
Meu terno amparo, meu novo lume.
Tens no rosto tal beleza em tela
Que à natureza trazes tanto fulgor,

Tens perfil de menina flor bonita
E o teu amor é o meu perfume...
Meu nicho de amor sublime,
Por ti se exprime o meu coração.

Meu sonho realizado com devoção,
Cantiga de roda disparada em versos
Meu sol de cada radiante manhã,
Meu talismã, minha plena verdade
Poema mais que desperto em pétalas,

Caminho aberto para tanta felicidade!

Minhas Flores desabrochadas

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