sexta-feira, 5 de setembro de 2014

COLIBRI EM KIROLESCA CANTIGA, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

COLIBRI EM KIROLESCA CANTIGA,
por João Maria Ludugero

Quando você for se embora,
Kiro menina moça alvorecida,
Me leve, pois sou rio a desaguar
Dentro e alto nos seus olhos d'água...

Se acaso você não possa me bancar na tarde amena,
Ainda assim me eleve espairecido em suas pétalas,
Sou colibri nos jardins iridescentes de sua tela, mas
Se não puder me carregar pela astuta mão, não esmoreça,
Menina Kiro, então, teça sua trança de Rapunzel,
Me leve em suas madeixas, amortecido em bons ares.

Se no coração não possa
Por acaso entretido me levar,
Moça de sonho sem estio, alma de flor,
Me leve no seu lembrar, sem desvario,
Pois longe dos teus lumes, me entristeço
E quebro a fantasia em potes de perfume.

E se aí também não possa me exaltar,
Por tanta coisa que leve no seu bornal,
Já viva em seu ávido pensamento,
Bonita menina Kiro afoita de acordes,



Me leve pois até no vão do esquecimento!

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