Um piano, muitas notas, o som.
Não me canso de ouvir. Ela toca divinamente e fala com Bach de uma forma que excita os que a estão observando tocar.
Concerto ao ar livre.
Sons misturados: pássaros, buzinas, carros em disparada, conversas e o piano.
Ela não se abala, concentrada, passeia pelo teclado e brinca e toca e incorpora a personagem que baila no gramado espetado no meio dos arranha-céus.
A pianista toca. A música acaba. O público se vai. Eu fico sentado, em transe, olhando o piano e sentindo o som que a pianista tocou. Ela levanta, desfila até a saída e deixa a partitura, autografada, cair.
O som, o piano, a partitura.
A pianista que se foi e, nada mais...
9 comentários:
O piano no meio do restaturante nas mãos de um artista anônimo.
Quem seria o(a) protagonista da noite?
Qual vítima se depararia com a afronta das notas musicais?
Causando devaneios e saudades...
Doce afronta...
Doce saudade.
Parabéns, Paulo!
Um abraço.
Belo poema Paulo.
Antevejo até a dama a tocar piano.
tua sensibilidade é incrível
Bjusss
Sil
Tocou minha alma, lampejos de emoção e de saudades.
Beijos Sil
Beijos Paulo
Bom dia!
Seu Blog é muito interessante....parabéns..
te seguindo...tenha um lindo dia.
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Oi! O blog é simplesmente maravilhoso, o poema é lindo! Estarei sempre por aqui prestigiando o seu jardim... Seguindo!
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Um ótimo início de semana pra ti, beijinhos, bye
Play it again...!
LS > Leve e Sutil.
Abs!!
...e uma partitura arde nas mãos que a recolhem do chão. E a história não acaba aqui.
A Pianista se Foi
deixeiou-me encatando
estarrecido
desfigurado
a música penetro minh'alma
e fez dela brisa leve
Belo texto meu caro,
Abraços!
Lindo, leve e suave!!
Muito bom, Paulo!
Um beijo grande pra você!
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