E lá te vens assim
toda fagueira,
lambendo os lábios,
com olhos de tear,
fazendo a corte
só pra me atrair,
a fim de cópula ligeira, voraz,
e eu, afoito, só calo minha língua
ao me fiar nas curvas do teu céu
eu consigo penetrar em tua teia
dentro e alto a tatear em plenitude
o que me prende ao desafio
de me emaranhar satisfeito,
o que me apraz sem titubear,
o que me faz perder a cabeça,
consentido me achar sem juízo,
é sim o regozijo
de chegar ao paraíso
ao me achar amor/tecido
entretido assim
em esplêndido êxtase
em tua boca
de tarântula!
toda fagueira,
lambendo os lábios,
com olhos de tear,
fazendo a corte
só pra me atrair,
a fim de cópula ligeira, voraz,
e eu, afoito, só calo minha língua
ao me fiar nas curvas do teu céu
eu consigo penetrar em tua teia
dentro e alto a tatear em plenitude
o que me prende ao desafio
de me emaranhar satisfeito,
o que me apraz sem titubear,
o que me faz perder a cabeça,
consentido me achar sem juízo,
é sim o regozijo
de chegar ao paraíso
ao me achar amor/tecido
entretido assim
em esplêndido êxtase
em tua boca
de tarântula!
3 comentários:
Minha querida
Passando para agradecer o carinho de sempre e oferecer uma fatia de bolo do meu aniversário...embora virtual é de coração.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
Um lindo poema pra encantar a sua musa inspiradora.
Bjussss
Sil
Nesta teia , difícil desvencilhar. Mais fácil deixar-se emaranhar em "êxtase ".
Abraço,
Aureliano.
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