Entre o pólen e o néctar,
Eu bem-te-vejo cedo se avizinhar
Dividindo espaço com as borboletas
Verdes, amarelas e azuis...
Descubro ovos, larvas, ninhos.
As borboletas parecem eternas
Até quando etéreas se lançam
Pelo vão das horas primaveris,
Além do pó, poeira, pólen,
Poemas em flor-essência.
Entre meus pés de moleque
A se afoitar pelo horizonte,
Há a estrada dos acordes
Que me leva da noite à esperança,
Onde meu eu beija-flor
Passa a adejar,
Acontece,
Floresce,
Amanhece
Nas adjacências
Num teimoso recomeçar...
2 comentários:
Que lindo! Quero amanhecer...recomeçar teimosa...
Abração,
Vera Mosmann
Obrigado, Vera, por gostar do meu poetizar de primavera! Forte abraço,
volte sempre.
Muita luz para você, a cada nova e teimosa aurora!
Abraços,
João Ludugero, poeta.
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