Nas horas frias, em que as manhãs
se vestem em roupas sem cores
Subo as escadas do sótão da casa,
E passeio em telhados cobertos de gelo.
Das gotas de gelo que respiram no teu olhar.
Nem o teu inverno,
Tua acidez,
Tua escuridão
Tua insensatez
Amargam-me as palavras.
A minha língua,
Agora, solta,
Saboreia os teus frios pensares
Sem se amendrontar.
Agora, os meus versos
Travessos, acesos, inquietos
Chegam de mansinho para me aquecer
De todos os invernos....
6 comentários:
Ah, querida Sil...
Há momentos mesmo, em meio a esse inverno, nos quais apenas resta a poesia para aquecer as entranhas...
Momentos em que o ser amado está longe e nossa opção é clamar por sua rápida presença, o quanto antes!!
Me aqueci com seu poema, como sempre...
Beijo carinhoso!
Estou precisando aquecer-me de mim, das minhas atitudes.
Ando fria, assim como uma manhã de inverno.
BeijO*
Deixa sua língua solta
Assim!
Ela achará o próprio encanto
Num canto de desejos.
Bjs.
Sil,
Só te adianto uma coisa:
Tua poesia é uma pira perene a incendiar o inverno da alma.
E um coração latente assim, a pulsar, acende uma cidade inteira. Muito iluminada a tua poesia.
Digna de que traz no âmago o calor, a energia necessária a derreter e quebrar o gelo que vier, com a alma em ebulição.
Que bom que podemos ter esse dom de arder de amores em causa dele, o Amor! Lindo poema. Amei de paixão.
Bjs. João.
Tenhas uma ótima semana.
No mínimo, energizante a acender suas ideias e aquecer teu coração.
Não existe frio que resista aos carinhos e calor dos seus versos.
Boa semana Sil!
Muitos beijos pra ti.
Como sentir frio em meio a estes versos q nos deixam embriagados?
Impossível...
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