Autor: Cláudia Costa
Quando cai o pano
Alguns de nós, humanos
Ficamos perdidos
Numa espécie de limbo
Numa certa solidão cortante.
Sem os holofotes do espetáculo
O forte, fica fraco
O palhaço chora suas dores
O risonho fica sério.
É quase um mistério
Esse, da vida que alegra
Agita
Finge...
Se apega.
E termina
Todo dia
Quando as luzes
Escurecem
E o pano se fecha.
Sem plateia, o espetáculo perde o sentido
- Será ? -
6 comentários:
Querida Cláudia,
É belo e primoroso o espetáculo da vida, mormente quando acreditamos que o show continua mesmo com o cerrar das cortinas... É justo aí que lavamos o rosto e assumimos a face que é real, apesar de que muitos esquecem de retirar a máscara e acabam assimilando um viver 'ventriloquamente' achando que não têm alma, ou a possuem em forma de faz de conta! Belo texto para uma profunda reflexão. Adorei. Abraços,
João.
Eu acredito muito, muito mesmo, que quando os panos caem, a gente encontra a nossa verdadeira essência e não precisa mais se esconder de ninguém... simplesmente ganha a permissão para ser!
Podemos não ouvir aplausos nem receber o colo desejado, mas temos o mais importante: o nosso próprio espetáculo interior... a alma, que nunca mente...
Que os holofotes do seu coração estejam sempre prontos a te ouvir e guiar!
Beijos, amada!!
Que a felicidade te acompanhe sempre e que ela seja
sua companheira constante no decorrer desse Ano de 2012.
Sigamos avante, para o alto e com um sorriso no rosto! Paz e luz.
E já no final dessa primeira semana de Ano Novo.
Desejo um feliz e abençoado final de semana.
Vou continuar te seguindo e te amando sempre.
Beijos no coração.
Evanir
Feliz Ano Novo que 2012 seja uma benção na sua vida.
Cláudia
Que os seus poemas-espetáculos estejam sempre brilhando nos palcos da vida.
Te desejo um a lindo e esplendoroso ano novo. E que a nossa amizade continue cada vez mais forte e harmoniosa
Bjusss
Sil
Eu confesso minha dúvida. Não sei. Fico pensando que sempre haverá alguém na platéia e sempre seremos uma luz na escuridão. rs
bacio e feliz 2012
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