Há tempos em que as ruas da vida
Parecem labirintos indecifráveis
Nos quais ando sem rumo
Traçando estratégias disfarçadas
Para uma saída que talvez nem exista.
Perdida num mundo particular
Onde a distração vira alento
Alimento pra alma vazia
Envolta nas brumas do pensamento
Enevoada em dúvidas
Mergulhada em desalento
Ostento ainda a pose
Essa, minha,
Que lembra sempre vagamente
A rainha que fui um dia.
3 comentários:
Olá, Cláudia!
Quem sabe a antiga rainha poderá indicar-lhe a ponta do fio que procuras, e então te encontrar novamente.
Parabéns pelo poema. Abraço,
Aureliano.
Minha querida amiga...
Sinto muito ou tenho orgulho em te dizer, mas... a pose sempre será sua!
E isso nada tem a ver com status, posse ou qualquer coisa que você já teve um dia... A essência ainda é e será eternamente sua: viva, intensa e pronta pra mudar qualquer jogho!
Lindo poema... Nunca se esqueça do seu valor, mesmo que a vida diga "não'!
Beijo enorme!
E eu me pergunto "porque razão nos apegamos ao que fomos em dado momento?". Não sei, mas acho que seria melhor abraçar o que poderemos ser. Mas saber disso não quer dizer muito, não é mesmo? bacio
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