POR DENTRO DA CANTIGA DA VÁRZEA, por João Maria Ludugero
A tarde cai
Rascunhando
Algum esboço de lua
Na tela laranja
Do céu;
Ouço um canto
Estridente
De pássaro
Virado
Num tetéu
Lá na beira
Do açude
E o coaxar
Dos caçotes
Do Calango,
Resvalando
O lusco-fusco
Numa saudade
De valor
Só pra despertar
Nos acordes,
Varzeanas vibrações
Do rio Joca ao Vapor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário