Foi outro dia.
O sol morno apareceu em Várzea.
O lugar ficou com os olhos marejados
numa tristeza danada.
Foi como chuva em pingos da choradeira
que insistiam em cair,
enquanto a notícia crua
corria becos e ruas
muito além das quatro bocas,
anunciando a partida
repentina e inesperada
da inesquecível professora
Zilda Roriz de Oliveira.
Ficou a dor do último adeus,
estampada em meu rosto,
revelando o amor sentido,
a saudade antecipada,
o orgulho de ter vivido
tão perto de uma amiga,
de uma mulher ética e digna,
de uma exímia educadora.
Em Várzea a perda sentida.
No céu a festa esperada.
A entrada triunfante,
carregada pelos anjos.
Novas trilhas definidas,
novas metas planejadas
numa lição para lá de abençoada
para a nova caminhante,
que ora lida no andar de cima,
bem mais perto de Deus!
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