quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

LUDUGERO DESDE QUE ME ENTENDO POR LUDUGERO, por João Maria Ludugero

LUDUGERO DESDE QUE ME ENTENDO POR LUDUGERO,
por João Maria Ludugero

Quiçá seja essa sinfonia
Que escuto dia-após-dia
E releio em tais olhares
Dos que me amam.
Sei, sou diferente!
Mas do meu nicho
Vejo o teu.
E sinto o temor,
Mas há alegria 
No teu caminho.
Deixe-me ganhar
O mundo, e ficar
Neste meu ninho,
A correr dentro…
Qual o meu nome?
Talvez seja essa lembrança,
Esse acorde por concretizar,
Esse amor que sonhaste.
É preciso descobri-lo
Do lençol da luz ofuscada
E fazer-lhe, dignamente,
Um arteiro menino levado
Da breca, afoito em juízo,
De olhar iridescente 
Assim, na sua mente.
Bem sei, sou diferente!
Mas do meu mundo
Sinto amor por ti.
Não pelo que me dizes,
Mas pelo que me ensejas auferir.
Se pouco percebo das tuas ideias,
Sei que o que sinto é pra lá de puro.
Mas qual o meu nome?
Ensina-me a contemplá-lo.
Mesmo quando ao completá-lo
Saberás aceitá-lo, sem retoques.
E mesmo longe de ti, dou cordas 
Aos engenhos do mundo, espero
Que não faças contas de dúvidas,
Por que saberás que cedo aprendi 
A ser Ludugero
Desde que me entendo 
Por Ludugero.

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