domingo, 26 de junho de 2011

Luzes da Cidade

Por: Sil Villas-Boas


Parei aqui para observar
As luzes distantes da cidade.
Opacas, vazias, fingidas,
A enganar a noite
Com seus falsos cintilantes.

Pergunto-me: por que são assim?
Por vezes, iluminantes
E no momento adiante
Apagam-se repentinamente?
Sempre cheias de contradições….

A natureza das luzes
É de beleza fugaz
Encantam apenas
Para atrair a inquietude dos olhares
E a louca agonia dos insetos
A buscar calor no seu brilho gelado
(In) felizes os que se corrompem,
Se deixam levitar, sorrir, sonhar
Na fina e tênue ilusão das luzes da cidade.
Esquecem-se de que elas sempre morrem
Ao clarear do dia.

Observo as luzes da cidade
Envolventes,
Sombrias
Delirantes
A ‘iluminescurecer’ meus sentidos
Em breves e curtos instantes.

Minhas Flores desabrochadas

Visitantes do meu Jardim

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