quarta-feira, 27 de junho de 2012

BEM-TE-VI, por João Maria Ludugero


Um bem-te-vizinho 
canta perto 

da minha janela 
logo pela manhã.
Meu mundo se enche de luz:
luz na pele, poros, 
luz pelos cabelos

luz que corre pela casa,
luz que adentra 
do peito à cabeça,
luz que fosforesce 
por todos os lados.
Vinde a mim, meu bem-te-vi,
vou bem-te-vivendo, de fato, 

dentro da minha alegria solta
encantando alto a lida. 
Passo a entender tua cantiga:
meu bem, mal te vi, já te quero,
bem te espero e me realizo contente. 
Saiba que sou pro teu bico, e digo mais:
um bem querer assim tão natural
de flor em flor, tal qual um colibri,
faz-me animar a alma em poesia.
E assim levanto voo rasante, de sorte
só pra não mais lamentar 
as penas de outrora
uma vez que me libertaram o coração!

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