quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Escuros da Ribalta

                                    Autor: Cláudia Costa

Quando cai o pano
Alguns de nós, humanos
Ficamos perdidos
Numa espécie de limbo
Numa certa solidão cortante.

Sem os holofotes do espetáculo
O forte, fica fraco
O palhaço chora suas dores
O risonho fica sério.

É quase um mistério
Esse, da vida que alegra
Agita
Finge...
Se apega.

E termina
Todo dia
Quando as luzes
Escurecem
E o pano se fecha.

Sem plateia, o espetáculo perde o sentido

- Será ? -

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