segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
A PARTIR DAS COISAS SIMPLES, por João Maria Ludugero
A PARTIR DAS COISAS SIMPLES,
por João Maria Ludugero
E agora, nos achados e perdidos,
Encontrei um riso que não soltei,
Uma chance ávida que se partiu,
Uma oportunidade disposta ao acaso,
Que me passou de uma vez batida.
Encontrei uma forma empoeirada,
Um sonho esquecido nas cinzas.
Então, reverdecido na Fé,
Peguei tudo de volta,
Renovei as esperanças com afinco
E disse à vida, a correr dentro e alto,
Sem medo da cuca pegar:
- Nada vai me fazer perder o tino
Das oportunidades novamente.
E, num instante, só de manjar,
Esbugalhei os dentes ao céu da boca...
E, de uma vez por todas, soltei-me à língua
Ao desvendar que a imensidão se escancara
A partir das coisas mais simples...
E é a partir delas que viver vale a pena!
QUE MARAVILHA É BEM-ESTAR EM BONITO-MS!!! por João Maria Ludugero
QUE MARAVILHA É BEM-ESTAR EM BONITO-MS!!!
por João Maria Ludugero
E assim tudo está no seu lugar tal como foi criado
Para o homem desfrutar e reverenciar tanta beleza
Cultivando afinidades com a bonita e esperta natureza
E zelar com o apreço e o carinho da vida, da terra e do ar
Embalando nos seus braços como uma esplêndida amada filha
E consciente, estes lugares e as maravilhas de Bonito, preservar !!!
LUDUGERÁVEL FASCÍNIO, por João Maria Ludugero.
LUDUGERÁVEL FASCÍNIO,
por João Maria Ludugero
Mesmo agora longe do teu abraço,
Ainda assim me sustento,
Nele me asseguro, sinto firmeza,
Desamarro nos teus laços meus temores.
Apanho-me, atrevido ao arrebatamento.
E assim, sem tirar os pés do chão,
Viajo dentro do alto, horizonteio-me,
Dedico-me a contemplar essas coisas
Que me completam e me dão prazer:
Sinto-me livre, leve e solto ao beber
No céu da tua boca de suaves licores,
Sinto o beijo da brisa
Que passa por mim, e fica
Como chuviscos a cair
Cheios do céu, de súbito,
A desnudar meu corpo
Vestido de contente,
Sinto-me a andar com asas, e consigo,
Piso descalço na areia morna do rio,
Ardente, agarro o sol com a mão
Num belo fim de tarde
Que alaranja o céu...
Sim, a essas coisas pequeninas dou cabimento,
Pois elas caem como chuva com sol radiante
A me ninar em cores fascinantes,
A banhar minha alma de enorme paz!
AMAR-ELO DE COR, por João Maria Ludugero
AMAR-ELO DE COR,
por João Maria Ludugero.
E pensar que os homens
Acham que são donos de uma mente,
Mas é a mente que os possui
A correr dentro e alto, além...
E ainda assim há astutas pessoas
Que amam o poder,
Ao passo que outras há
Que têm o poderoso dom de amar
Da calmaria aos solavancos,
Enquanto perduram os acordes
Do coração iluminado pelo sol
Que avança ao amar-elo
A dar amplitude ao real do sonho!
EU-MENINO, MINHA VELHA INFÂNCIA (ÁRVORE GENEALÓGICA: LUDUGERO-PACHECO-SILVA), por João Maria Ludugero
EU-MENINO, MINHA VELHA INFÂNCIA
(ÁRVORE GENEALÓGICA: LUDUGERO-PACHECO-SILVA),
por João Maria Ludugero
No terno colo da mãe Maria Dalva
A criança vai e vem
Vem e vai
Balança que não cansa
Aos olhos do pai Odilon Ludugero...
Aos olhos da avó Maria Francisca,
Aos olhos e rezas da avó Dalila...
Bem vai adiante,
A correr dentro,
Vai e vem
Dia-após-dia,
Avança
A nova esperança
Aos olhos do avô José Ludugero,
Aos olhos do avô José Pacheco...
Ao sonhado porvir,
Sorri a mãe,
Sorri o pai.
Maravilhado
O rosto puro
Da criança
Se esbugalha,
Vai e vem
Vem e vai,
Balança
No vir a ser.
De seio a seio
A criança
Em seu vogar
Ao meio do presente
Do colo-berço
Balança.
Balança a remar,
Rio a desaguar
De contente
Feito o rimar
De um verso
De esperança.
Depois quando
Com o tempo
O Menino
Vem crescendo,
Aos magotes
Vai a esperança
Renovando.
E ao levantar-se de vez
Fica a exata medida
Da lida
Da vida
De um nordestino.
Eu sou menino
Levado da breca,
Arteiro e medonho
Potiguar da gema
Da esperança
Na vida adiante
Faz certeza
Conseguida.
Só nessa vontade
Alcança de vez
A esperança reverdecida
A cada instante da humana realidade.
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