quinta-feira, 30 de agosto de 2012

NASCENTES, por João Maria Ludugero

Trilhando antigas vertentes,
purifico-me em águas 
da minha Várzea de Ângelo Bezerra
de salobras cacimbas do rio Joca
de doces ariscos do Itapacurá
das cantigas ao redor do Vapor,
das chamas 'reavivarzeadas' 
do riacho que adoça o mel
do retiro a me reabastecer
de renovadas esperanças
de paz verdadeira...
Sou nascente 
dessa terra-mãe 
de São Pedro apóstolo,
pelo amor preservada.

SOBRE A VÁRZEA, por João Maria Ludugero


De repente me chega uma vontade
danada de escrever
sobre a grama verde 
e molhada dos Ariscos.
sobre a inspiração das cantigas
sobre a minha essência varzeana
sobre a minha infância por lá
sobre os sítios dos Seixos, 
sobre o rio Joca, o Vapor, a Vargem
sobre a paciência da inesquecível 
Madrinha Joaninha Mulato 
[e a ausência dela]
sobre a minha gente tão bonita 
que ainda sonha, 
acorda e acredita 
que melhores ventos virão.
E depois, poetizo minha ideia, 
coloco tudo em palavras de sonhos,
passo a sentir a alma 
mais leve, livre e solta
assim feito um canário-de-chão.
Enquanto houver inquietação 
existirá poesia.

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