quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

CORUJICE, por João Maria Ludugero


CORUJICE, 
por João Maria Ludugero

Minha cara coruja
que cedo fascina
ao ensinar a mais pura verdade:
Sábio é aquele 
que enxerga a beleza nua e crua,
que enfrenta a lida,
que se aceita linda criatura
tudo a seu turno, 
sem carecer de encarar a cara do sol,
posto que a noite fica bem na sua
a contemplar as estrelas.
Quem nunca bancou de corujice
cara a cara com a lua,
destemido a agasalhar 
sob as asas suas crias,
dando aconchego e amparo
de mãe ou pai corujas?
E ai de quem pensasse o contrário,
haja vista que a beleza que se aflora 
é mesmo bastante relativa, 
é algo assim de nascença 
de dentro pra fora,
e vice-versa,
a completar a alma
que em nós habita.

ASAS DE COR, por João Maria Ludugero


ASAS DE COR,
por João Maria Ludugero.

Passos de outrora
Passos de presente
Passos de porvir
Renovados em esperanças
E sempre recriados agora
No transformar da lida
Vida que se recria
Vida que se inova
Vidas que se fundem
Em uma e outras vidas 
A correr dentro e alto
Num solene esvoaçar 
De asas multicoloridas 
Que passam e que revoam
Além das nuvens esfiapadas,
Além dos riachos do mel
Além da Várzea das Acácias,
Além dos rios
Além dos mares,
Asas douradas destemidas
Que passam e que revoam
Radiantes em disparada
Além de mim
Além de nós
Além do/ente!

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