sexta-feira, 21 de março de 2014

NEGATIVO, por João Maria Ludugero


NEGATIVO, 
por João Maria Ludugero

De repente, 
Aquele alvoroço
Todos correm, 
De súbito, 
Ao se aglutinar 
Fazendo pose 
Para a fotografia. 
-Olha o passarinho! 
Saiu todo mundo, 
Caras e bocas escarnadas, 
Sorrisos em flashes, 
Dentes clareados no "giz",
Olhos puxados ao vermelho, 
Mas ninguém quis se revelar.

BRASÍLIA, por João Maria Ludugero

BRASÍLIA,
por João Maria Ludugero

Nunca
Deveríamos temer
O nunca mais
O desprendimento
Nos faz pássaros 
Voando a contento... 
Eternamente
Na mente astuta
A vagar no azul 
Do céu de Brasília!

LUDUGERO DIANTE DA SAUDADE, por João Maria Ludugero

LUDUGERO DIANTE DA SAUDADE, 
por João Maria Ludugero

Ludugero diante da Várzea
(Instância interrogativa).
Singela e pacata cidade. 
E infinita: a vida.

Quatro bocas: 
Rua da Pedra,
Rua do Arame,
Rua São Pedro,
Rua Nova, 
Ludugero se contempla
(Varzeamado).

No estatuto da memória: 
Ávido ele se interroga.
(Sempre mais a ação.)

Na praça do Encontro: 
A frondosa algarobeira verde se estende.
Tempo: foram-se a velha infância, juventude, becos,
Lenço de enxugar saudades pela rua Grande.
(Várzea: sou apenas um homem entretido nesse lugar)
Desterrado?
O instante convertido em sempre?

Aquilo que está escrito no coração 
Não necessita de agendas ou alertas
Porque a gente não esquece…
O que a memória ama fica eterno.
O Ludugero em face dos sonhos em acordes 
Vive a desenhar sem borracha,

Diante do amor a sua Várzea.

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