sexta-feira, 15 de junho de 2012

BRINCAR DE POESIA, por João Maria Ludugero


Quem brinca de escrever poesia,
brinca com palavras nuas 
passa o tempo a senti-las na alma
dentro do colorido que realça a vida,
consente-se a achar fios e meadas,
a tecer coisas que só o coração desenha. 
Brincar de fazer poesia anima, instiga a pensar,
faz a cabeça da gente girar, ganhar o mundo,
depois de muitos sóis, depois de tantas luas.
Brincar de escrevinhar versos afasta o tédio,
é arrimo, é amparo que não deixa a cuca pegar. 
É como se brinca com bola, papagaio, pião.
Só que bola, papagaio, pião 
de tanto brincar se desgastam.
As palavras não: quanto mais se brinca com elas 
mais novas e ávidas ficam. E como significam!
Como a água na correnteza do rio Joca, 
como água sempre nova a brotar 
direto da fonte dos ariscos, cristalina 
assim como olhos d"água que não secam nunca,
como cada dia a reverdecer em esperanças novas.
E aí, que tal, vamos que vamos brincar de poesia?

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