domingo, 11 de janeiro de 2015

O PORTAL DO ASTUTO CORAÇÃO, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PORTAL DO ASTUTO CORAÇÃO,
por João Maria Ludugero

Não vou deixar as cancelas entreabertas,
Não vou escancará-las ou fechá-las de vez...
Porque pelos becos, vãos, brechas e fendas abrem-se elos,
Passam-se ares, lumes, cheiros, brisas, aromas, perfumes e cantiga
A bem uivar aos semiventos, bem apanhados no alvo da compostura
Das meias verdades inteiras, dispostos na insensata perdição ao léu,
Daquelas emolduradas em astutos deslizes em quadros a nos fazer,
Em tom de repente, a assanhar, além das quatro-bocas, até mesmo
Os pelos da venta...
Mas tem gente que num zás! pula de um romance para o outro.
Que receio é este de se ver feito sanhaço só, na sua própria companhia?

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