terça-feira, 30 de julho de 2013

LUME DE POETA, por João Maria Ludugero.



Mil e um versos libertos,
Uma candeia flamejante
Além dos três pedidos,
A estrela cadente 
Um tapete mágico
Um príncipe poeta sedento,
Uma estrada ao desvão.
Efeito colateral da solidão:
O poeta chora poesia,
O cantor chora cantiga,
O amante se despe no amor investido,
A lua pingente se entrega ao ávido sol.
O sonho acordado em palavras se apraz,
Repleto de esperanças renovadas
A despojar-me das alegorias,
Mergulhando afoito no riacho do Mel.
Desabotoando a saudade da Várzea das Acácias,
Desatando dores em buquê de jasmim 
Ao desabrochar a avidez da flor 
Feito um colibri apaixonado.

Minhas Flores desabrochadas

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