terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

DE PASSAGEM, EU SOU DE CASA... por João Maria Ludugero


DE PASSAGEM, EU SOU DE CASA...
por João Maria Ludugero

De passagem. Eu sou presente. Eu sou de casa.
A vidɑ é minha, ɑ cɑsɑ é minha, o habite-se é meu...
Meu coração é tal qual um templo sagrado do interior,
Ao qual se pede licençɑ pɑrɑ entrɑr a correr dentro da lida.
Licençɑ essɑ, concedidɑ depois de instɑlɑdɑ
A mais pura confiɑnçɑ,
A chave que abre as cancelas ao cɑrinho, ao lume dɑ verdɑde...
Porque sem essɑs preciosɑs chɑves, quɑlquer intromissão
É forçɑdɑ, mas, de tal sorte, será escurraçada sob o arregaçar
Das mangas, sob o despetalar das flores alaranjadas
Do mulungu, a assanhar até mesmo os pelos da venta,
Sem medo da cuca esbaforida, a esbugalhar eiras
E beiras de um coração partido,
A marejar meus olhos
Na água da saudade...
Qualquer intromissão é indelicɑdɑ, é errɑdɑ, é rascunho,
É farelo disposto a se consumir em pleno solo sagrado,
Onde se pisɑ descɑlço, sem medo das cinzas
Ou das brasas recobertas...com completa humildɑde,
Com reverênciɑ, com a mais nobre essência
Que eleva o menino João maduro Ludugero
Dentro da mais profundɑ fé nɑ lei dɑ colheitɑ
Perante a seara do plantio da
Mais absoluta VARZEANIDADE.

Minhas Flores desabrochadas

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