segunda-feira, 26 de novembro de 2012

DE PERNAS PARA O AR, por João Maria Ludugero


Ela me deixa assim…de pernas pro ar!
E eu fico aqui, só pensando na minha gente.
Da vida de acolá nunca esqueci… confesso. 
Então vem o amor só pra me fazer contente!
Enquanto te lembro,  fico a sonhar acordado .
Fecho os olhos e a ti vou viajar, de certo,
Nos teus braços é que me acho inteiro,
No teu colo é tão gostoso descansar!
Sabes? Desse sonho não quero acordar!
De pernas para o ar penso em ti, desperto.
É doce este embalo que trago em meu peito.
Por isso, Várzea, torno a repetir:
Eu já conto as horas nos dedos
Só pra te ver de perto, de novo,
Só assim posso me sentir feliz!
Ao chegar a ti, quero uma rede no alpendre
Com vista a alcançar o pôr-de-sol 
Desde o açude do Calango…
Ah! Vou revirar a vida 
De pernas para o ar!
Pode apostar:
Não quero abrir mão 
De bem-estar no interior,
Acordado a sonhar 
Junto à vida deste meu lugar!

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