quarta-feira, 15 de agosto de 2012

CUMPLICIDADE, por João Maria Ludugero


A sós,
como dois pássaros
na solidão do céu,
em pleno azul, 
sonhando nas nuvens...
lado a lado, cúmplices, 
sem alarde nem alarido,
como dois pássaros num
alto ramo, ao cair da tarde amena.
Como duas mãos 
quando se tocam,
procuram e se encaixam, 
se inteiram,
cheias de um silêncio que fala...
Como eu e ti quando
desatamos os nós.
Assim não somos solidão, 
mas ganhamos imensidão... 
E o resto é rima desnecessária,
depois de tantas luas,
depois de tantos sóis!

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