segunda-feira, 30 de julho de 2012

PELAS QUATRO BOCAS DO TEMPO, por João Maria Ludugero


Borregos na Várzea
Dando pinotes ao sol
mamam o leite 
e a manhã.
Pelas quatro bocas,
Um magote de meninos
traquinas joga bola na vargem,
livres, leves e soltos
sem medo da cuca pegar,
sob o sol a pino do meio-dia.
O pica-pau bica o tronco,
bica as horas da tarde amena. 
Marteladas no relógio da igreja
de São Pedro Apóstolo, Ave-Maria!
Na algarobeira da praça 
um bem-te-vi me en/canta 
de encontro à boca da noite,
enquanto a cidade me nina
a se acender em festa
no recanto do luar.

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