sexta-feira, 29 de novembro de 2013

HÁ MAR NA CANÇÃO DA TARDE AMENA, por João Maria Ludugero

HÁ MAR NA CANÇÃO DA TARDE AMENA,
por João Maria Ludugero

Daí fico a manjar em namoro à beleza do mar
Onde encosto a cabeça em órbitas profundas.
Traspassam-me bons ares 
Como se a rosa dos ventos
Atravessasse minha lida.
Reconheço-me no verde-musgo, 
Onde as mãos afagam-no. 
Ambos vicejamos à luz da tarde amena;
Ambos fincamo-nos à natureza esplêndida
Para realçar a longa vida que nos cabe.
Daí fico a manjar esse fosforescer....
Folhas que reverdecem em minha esperança,
Vastidão que alaranja o ânimo de correr dentro 
Enaltecendo a língua ao céu da boca que se en/canta 
Dentro de um poema que fascina a essência da minha vida.

LUDUGERO POR INTEIRO, por João Maria Ludugero.


LUDUGERO POR INTEIRO,
João Maria Ludugero.

Quem foi que disse,
Só de cubar a lida, 
Que amores pela metade me satisfazem, 
Que meias amizades me convencem, arre!
Um quase sorrir não me contenta, 
Uma sobra de paz não me tranquiliza,
Estar próximo não diz que cheguei, 
Se foi por um triz não me consola.
Eu não me acho em pedaços à-toa, 
Não almejo meias esperanças, 
Nem ser feliz Inteiro
Não quero meias palavras, 
Não suporto meios termos, 
Não espero meias verdades
Se for pra ser, assim almejo,
Que seja por inteiro de eira ao todo,
Eu sou João Maria Ludugero,
Depois de tantas luas
Depois de tantos sóis,
Tudo o que tenho me basta, proclamo.
E o que não tenho, 
Disso não mais reclamo a varejo,, 
É justo porque não me faz falta!

AGORA, JÁ! por João Maria Ludugero

AGORA, JÁ!
João Maria Ludugero.

Não só de manjar
Eu passo a cubar as horas da lida.
O agora vive me presenteando 
Com momentos tão bonitos...
Em dádivas e tantas regalias,
Eu só tenho a agradecer
Eu já não quero saber 
Do que não foi, 
Nem do que vai ser.

Vivo só as horas que são!

LUDUGERAÇÃO, por João Maria Ludugero

LUDUGERAÇÃO,
por João Maria Ludugero.

Mas quem é que sabe da magia, 
E do mistério, dos bem-quistos segredos 
Que os teus olhos escondem, oh Ludugero?
Quem sabe a aurora que por eles adentra 
Esbanjando em autênticas alegrias de ouros e pratas
Em suaves solenes cantigas disparadas da alma?
Há caprichos nos teus olhos arteiros, garoto
Astuto levado menino medonho em folguedos,
Em nuances sempre sonhadas em radiantes acordes.
Teus olhos entretidos e afoitos não se espantam,
Mas inundam-te a íris, multicolorindo tua vida
Até às margens, e transbordam a correr dentro
Numa gota que condensa mil cores em aromas
Das flores que bailam ao sabor de ventos uivantes… 
Ludugero é rio a desaguar sob olhares risonhos. 
Mas que raiz, que facho de luz intenso
Sustentam tuas belas miragens, oh menino?
Acobertas-te sob o sol amar-elo da lida.
Com auréolas em todo o teu corpo partes adiante,
Contagiado pelo teu ansioso coração passarinheiro…
Espaireces-se em mistérios que nem ouso desvendar. 
Repito a contento, como acordes de um sonho,
Iluminados assim, advindos do céu da tua boca!

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