Cantaram
a canção da morte,
entrando em parafuso,
sentando nos nós da corda
que apodrecia em meio
às madeiras do cais,
cheio de navios
com porões
de escravos negros, brancos, escravos.
Morreram podres, escravos
dos navios que aportaram no cais
com madeiras amarradas à cordas
parafusadas à canção.
A morte canta a sua...
entrando em parafuso,
sentando nos nós da corda
que apodrecia em meio
às madeiras do cais,
cheio de navios
com porões
de escravos negros, brancos, escravos.
Morreram podres, escravos
dos navios que aportaram no cais
com madeiras amarradas à cordas
parafusadas à canção.
A morte canta a sua...