terça-feira, 1 de novembro de 2011

ANDARILHA - Cláudia Costa



A mulher que em mim habita
Habituou-se a ser ilha
Sem outros habitantes
Recebendo eventuais (e poucos) visitantes

Esta mulher que me habita
Guarda em mim também,
Menina.
Travessa, linda, solta
Vadia

Mulher e menina
Encontram-se na vida
Transformam certezas
Transbordam emoções

Menina e mulher
Vadias, livres, donas de si
Vivem juntas suas alegrias
De mãos dadas, saltos altos
Sentem medos e dão risada
Gargalhadas.

Trabalham
Viajam
Brincam
Vivem
Surpreendem-se!

A mulher já não é ilha
A menina já não tem medo.

Seguem juntas
De mãos dadas
Andarilhas curiosas
Nessa aventura sem fim
Que chamam

VIDA.

Minhas Flores desabrochadas

Visitantes do meu Jardim

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