quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Um Jardim de Girassóis Especiais


Era uma vez, uma jardineira muito sensível.
Amava plantas, flores, jardins, natureza e, principalmente Girassóis.
Ela era uma moça de bom coração, cuja vida, nada fácil em seus muitos percalços, foi moldando de forma profunda e detalhada, o caráter, o coração, a emoção e, principalmente a sensibilidade. Essa moça é uma raridade...uma guerreira disfarçada de jardineira. É boa em cultivar amizades, cativar amores, escrever sentimentos, vivências, poesias, alentos em letras que a tantos contagia. É uma moça de grande valor e sentimento. Garimpeira de talentos em letras, foi juntando girassóis pro seu jardim, um tão lindo quanto o outro...diferentes entre si, cada um com sua entonação, seu brilho, seu valor, contribuindo sempre e cada dia mais para embelezar o lindo jardim.
A esta moça valorosa, querida e forte, ofereço minha gratidão, minha honra e minha sincera amizade, por me permitir ser um dentre seus lindos girassóis...ofereço hoje, minhas flores prediletas, rosas...vermelhas, como sinônimo de amorosidade, gratidão, poder e paixão  (sentimento tantas vezes descritos e escritos nas linhas de nosso jardim). Ofereço rosas com a certeza que lhe trarão o ânimo necessário para construir e gerir tudo quanto se proponha a fazer, em qualquer tempo e em qualquer setor que a vida lhe encaminhe.

Com todo meu apreço e gratidão, te desejo Sil, toda felicidade do mundo seja lá qual for a nova estrada. Que os caminhos estejam sempre abertos e que sejam, eventualmente cercados por girassóis para embelezar ainda mais teus dias. Força e Luz, minha queria amiga jardineira.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Um belo jardim.

Oi Sil.

Um jardim deve ser cuidado com carinho, aparado sua grama, retirado suas ervas daninhas, podado suas plantas e regadas todos os dias. Acima de tudo deve tratado com o carinho de sua dona e por aqueles que ali descansam seus olhos.

Seu jardim é tudo isso e deve continuar sendo assim. Caso suas mãos estejam calejadas e sem forças para a grande tarefa de cuida-lo, deixe que aqueles que o apreciam cuidem dele por você até que possa retomar sua linda tarefa.

Francisco Diniz.

À AMIGA SILVILLAS-BOAS

Há pessoas que a gente conhece e esquece.
Há aqueles que são parte da gente e não merecem.
Tem gente de todo tipo: perto da gente e tão longe,
A léguas e léguas longe da gente e bem perto.
Tem gente que ainda nem sabemos,
Mas já deixou saudades.
Como seria bom se eu pudesse escolher...
Guardaria a pouca gente que me deixa contente
No bolso de tesouros e pedras preciosas 
que ainda carrego no interior do meu peito
E que me animam só de pensar: 
Ter amigos sinceros 
é a melhor coisa que existe!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Olhos Azuis - Sil Villas- Bôas



Queria poder imaginar o que escondem os teus olhos azuis.

Se eles trazem verdades sem artifícios, ou mentiras enevoadas

Será que neles se encontram sonhos, ou estes se perderam nos cortes e 
feridas da alma. 

Será que nos teus olhos azuis já existiram sentimentos? Ou a total ausência deles?

Queria possuir o poder de entender o que está escondido, atrás dos teus olhos azuis. 

sábado, 26 de novembro de 2011

Olho gordo - Francisco Diniz

Tem muita gente que não acredita em olho gordo, mas podem acreditar ele existe.

Durante minha vida vi muita gente sofrendo da inveja dos pequenos de caráter e pobres de espírito. É a eterna luta do bem contra o mal e nada muda essa lei da natureza humana.

Esses dias um amigo foi vítima desse tal de olho gordo e até ele descobri que esse era motivo, o processo foi demorado e dolorido. Ele ficou adoentado por quase um mês e nada justificava a falta de forças e dores que sentia.

Até que um dia ele se lembrou que havia recebido em sua casa uma pessoa que em determinado momento o olhou com um olhar muito estranho, um olhar daqueles que só os que estão possuídos por forças maléficas possuem.

Numa conversa com esse amigo ele me citou o ocorrido e perguntou-me o que deveria fazer para quebrar esse olho gordo que fora vítima. Eu, que em certas ocasiões fui vítima do tal do olho gordo, recomendei ler na bíblia os salmos 23, 27 e 91 e orar com muita fé a Deus pedindo sua proteção para que quebrasse esse olho gordo, curando suas dores e aflições.

O resultado foi que depois que meu amigo fez o que orientei no outro dia já estava bem melhor. Dias depois, nem parecia que estivera se sentindo tão ruim.

Não existe força maior que o poder da oração e a fé em Deus, quem duvidar que experiente e veja o resultado. 

CHÃO DE DENTRO - João Ludugero

 O lavrador ara o solo
das mãos lança a semente
o sol aquece o vapor
que carrega a nuvem
cheia do céu,
a chuva cai de vez, tromba d'água,
o rio Joca se alarga na enchente,
inunda a vargem
espalha cheiro de terra molhada

encanto de sapos, caçotes e jias
alegria que se expande
pelas quatro bocas,
pelos quatro cantos,
apesar do suor e da mão calejada
labuta em renovar a peleja
que alimenta a esperança,
luz que banha de verde o sonho,
o leirão e o pé de feijão,
bem antes do meio-dia

a pino o sol se desabrocha 
lavoura em flor de algodão,
sobe o som do afiar 
das enxadas de ferro...
santa é a cantiga

que fecunda a Várzea,
as árvores florescem,
os frutos crescem
em reverência ao chão 

que se alastra em promessas 
por um agreste verde.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Para sempre - Rosamaria Roma



Você e eu
Frente a frente

Em uma mistura de medo e  desejo
Desconfiança e esperança
Grito e silêncio
Gelo e fogo

Você e eu
Frente a frente

Um confronto
Onde encaro meus erros 
Minhas razões
Verdades, ilusões e fragilidades
Poder, liberdade...
Meus limites

Você e eu
Frente a frente

Toda o fervor deste amor
Todo o amor desta vida

Em todo ti
Que existe em mim
Em todo para sempre
Que existe em nós.
 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Intensa - Cláudia Costa


Sangue quente nas veias,
Viro panela de pressão
Lava minha alma
Lava de vulcão
Transborda meu delírio
Vivo, fera, quente, sente

Transborda.

Gente que ferve, grita, ri, chora

Debate.

Combate.

Exorciza a falsa calma de não sentir.
Tráz mais:

Beleza

Riqueza

Sentido

Poder

Paixão!!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Girassol - Sidarta Reis



Nossos olhos são seletivos, nós "focalizamos" o que queremos ver e deixamos de ver o  restante. Escolha focalizar o lado melhor, mais bonito, mais vibrante das coisas, assim como um girassol escolhe sempre estar virado para o sol!
Você já reparou como é fácil ficar de baixo astral? Baixo astral porque está  chovendo, porque tem conta a pagar, porque não tem exatamente o dinheiro ou  a aparência que gostaria  de ter, porque ainda  não encontrou o amor da sua vida,  porque a pessoa que você quer não  te quer, porque... porque...
É claro que tem hora que a gente não está bem Mas a nossa atitude deveria ser a de uma antena que tenta, ao máximo possível, pegar o lado bom da vida. Na natureza, nós temos uma antena que  é assim: o girassol.
O girassol se volta para onde o sol estiver. Mesmo que o sol esteja escondido atrás  de uma nuvem. Nós temos de aprender a realçar o que de bom recebemos. Aprender  a ampliar pequenos gestos  positivos e transformá-los em grandes acontecimentos.
Temos de treinar para ser girassol, que busca o sol, a vitalidade, a força, a beleza.  Por que apenas nos preparamos para as viagens, e não para a vida, que é uma viagem?
Apreciar o amor que alguém em um determinado momento dirige a você.
Apreciar um sorriso luminoso de alegria de alguém que você gosta. Apreciar uma palavra amiga, que vem soar reconfortante, reanimadora. Apreciar a festa, a alegria, o  sorriso. E se o mau humor voltar que volte também a lembrança dos girassóis.
Selecione o melhor deste mundo, valorize tudo o que de bonito e bom haja nele e retenha isto dentro de você. 
É este o segredo de uma vida melhor.

domingo, 20 de novembro de 2011

Aos Alvirrubros.

Era o ano de 1968 e na época com onze anos fui levado por um tio para assistir ao jogo que daria ao Náutico o maior título de sua história, o hexa campeonato.

Na velha geral, ao lado das velhas cabines de rádio no velho “balança mais não cai”. Ali sentado, pela primeira vez pude sentir a emoção de ver de perto o meu Náutico campeão.

Desde então torço pelo Náutico e consegui transferir essa paixão para meu filho, que provavelmente transferirá para meus netos e assim por diante.

Explicar o que sente um torcedor pelo seu time, só quem é torcedor sabe. O importante é mostrar que a paixão pelo time do coração deve ser uma paixão racional, sem violência e sabendo que o futebol é um esporte onde sempre haverá vencedores e vencidos.

Hoje como “vencedores” nós comemoramos o acesso a série “A” do campeonato nacional, lugar de onde nunca deveríamos sair devido à grandeza e a história de nosso clube. Venho presentear aos velhos e novos Alvirrubros com esse hino do Náutico da década de 60.

Saudações Alvirrubras!



Francisco Diniz.

Na minha cabeça...


Por Marília Felix
Pensamentos a mil...
Borboletas no estômago!

Uma verdadeira metamorfose ambulante
Onde a vida é mais que TUDO,
Um sonho sem fim!

O meu coração está cheio de larvas
A serem transformadas em borboletas.
As borboletas voam em meu estômago,
E me mantém viva...

E como eu amo a minha vida!

E dessa vida, eu quero TUDO,
Mesmo sabendo que esse tudo, para alguns seja nada!

Sil e amigos, ótimo findi pra vocês.
Desculpe a minha ausência ultimamente...
Tudo é muito corrido. Ao mesmo tempo, tudo é belo!
Basta, saber olhar!
Abraceijos meus.
=)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

SIM, DEUS DANÇA! Por João Ludugero

Sim, acredito
num Deus que dança,
um ser que não se cansa
susceptível pelo radar dos sentidos,
que pode ser invocado
através do silêncio das coisas
até no pensamento
que constitui palco e ponte
de cordas lançadas
de dentro para o alto, 
sobre a amplidão dos acordes,
pois, deles se escuta o assobio de Deus.
E assim movidos pela cantiga, de súbito, 
numa música solene, de certo,  
delineam-se, dia-após-dia, 
os passos do transeunte
que chega ou que parte
na animada estação cenário
que nos enleva alma e corpo,
sob as mãos de Deus,
que nos concede essa dança,
que sabe os passos e a contra-dança,
no ritmo das horas,
sob a batuta da vida bailarina
que nos convida, de pronto, 
a experimentar bailar com/para Ele,
sem carecer de ensaio, nem precisa, 
a rodopiar nos embalos da lida,
até só restar a última cadeira
quando saímos da penumbra 
ao acender da iluminação da cena
ou pelo soar de trombetas,
só pra ver o semblante de Deus,
quando a dança suprema
nos chama à saideira,
porque o bailinho só acaba
quando se fecham as cortinas,
e o mundo da gente
cabe nessa dança,
êh, bagaceira!
até nos fazer perder o juízo!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Dias de Tormenta - Cláudia Costa

                                           

Mulher de tempestade, dias cinzas, nublados
Dias de água transbordando por todos os lados
Fora e dentro.
Dias de mar caindo das nuvens
Dias de pensamentos profundos

Um sono intenso me toma
Me leva pros braços quentes do inconsciente
Um lugar onde a racionalidade não tem vez.

Tudo se refaz em tempos de águas
Essas que movimentam meus caminhos mais escuros
Minhas faltas mais escondidas
Meus desejos esquecidos.

Chove lá fora
E aqui...
Tá tão escuro...

A saudade que esfria tudo
É a mesma que ainda me aquece o dia.
Tudo regado a palavra não dita
Que distancia

Por hoje, as águas invadem meu mundo
Transbordam em meus olhos
Lavam meus espaços
Esvaziam...

Por hoje as tempestades
De céus e mares
Movimentam desejos obscuros

Em breve, a lua muda
A tormenta passa
As nuvens voltam
A recepcionar minhas gotas

O oceano volta a dividir suas águas
As ausências amenizam seus espaços
E eu volto a caber em mim
Sem transbordar.



domingo, 13 de novembro de 2011

A Vida é um Espelho

O Espelho de Gandhi


Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos. Ele respondeu:
A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade.
A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis​​, se eu sou amável,
que as pessoas são tristes, se estou triste,
que todos me querem, se eu os quero,
que todos são ruins, se eu os odeio,
que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio,
que há faces amargas, se eu sou amargo,
que o mundo está feliz, se eu estou feliz,
que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva,
que as pessoas são gratas, se eu sou grato.
A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta. A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim.
"Quem quer ser amado, ame"

Colaboração: Liya Politi

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

FASCÍNIO - João Ludugero


(Texto inspirado ao ler "Pequenos Prazeres" , 
da Amiga Sil Villas-Boas, a quem dedico este meu poema) 

Mesmo agora longe do teu abraço,
Ainda assim me sustento, 
Nele me asseguro, sinto firmeza,  
Desamarro nos teus laços meus temores.
Apanho-me, atrevido ao arrebatamento.
E assim, sem tirar os pés do chão, 
Viajo dentro do alto, horizonteio-me,
Dedico-me a contemplar essas coisas
Que me completam e me dão prazer:
Sinto-me livre, leve e solto ao beber 

No céu da tua boca de suaves licores,
Sinto o beijo da brisa 

Que passa por mim, e fica
Como chuviscos a cair 

Cheios do céu, de súbito,
A desnudar meu corpo 

Vestido de contente,
Sinto-me a andar com asas, e consigo, 
Piso descalço na areia morna do rio,
Ardente, agarro o sol com a mão  
Num belo fim de tarde 
Que alaranja o céu...
Sim, a essas coisas pequeninas dou cabimento,
Pois elas caem como chuva com sol radiante
A me ninar em cores fascinantes,
A banhar minha alma de enorme paz!

Pequenos Prazeres - Sil Villas-Boas
















Durante as minhas ausências, dedico-me à tarefas que me dão prazer:
Sentir a leveza das borboletas
Sentir um beijo de chuva
Sentir nos pés a areia morna da praia, num belo fim de tarde.
Sim, são coisas pequeninas,  mas  elas oferecem-me uma enorme paz.  

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O Escorpião

Denso, inquieto, intrigante
Profundo, sorrateiro
Escorregadio
Inesperado e, por vezes, surpreendente

Se aproxima com o olhar
Devagar...
É insistente quando realmente quer algo (alguém)
Olha nos olhos
Dentro deles, como quem enxerga além
Observa sua presa, antevê seus movimentos
Se aproxima
Lenta e vigorosamente
Se apossa

Toma espaços

Poderoso, forte
Esconde bem seus medos
Na esperança de perdê-los
Não se mostra
Não se dá
Mas ele toma, ah... ele toma!

Escorpião traz em si um veneno
Desses que a gente se vicia em beber mais
Tem essa energia que transmuta
Muda tudo, cala, fere no silêncio
Arrebata na fala

Sedutor e perigoso
Visceral
Amante intenso
Amor em silêncio

Escorpião é desafio
Pode ser que passe sem machucar
Pode ser que nem arranhe o coração

Pode ser que não.

Escorpião é prazer desmedido
Algo escondido...
Escorpião é algo que queima.

Há algo de escorpião em mim
Profundo, calmo, desconfiado
E pronto pro ataque.

Há um escorpião em mim...


sábado, 5 de novembro de 2011

O PREÇO DE MADÁ - Por João Ludugero


De salto alto, 
ela requebra, balança,
cai, mas não se prostra na lida   
ao atravessar viadutos, altos e baixos.
De quebra, se debruça, se enxerga 
pelo retrovisor dos automóveis
de luxo, desnuda ela entrega a carne
faz a barganha por outras bermas, 
com uma lágrima presa 
na garganta, profunda, 
apressa o passo, abre as pernas
estende a alma que ficou longe dali,
como quem sonha, pensa em ter vida própria, 
vez que a sua há tempos ficou guardada 
noutra realidade menos cuspida
que neste poema não se concluirá,
não será soneto, mal soará,
sem chave de ouro:
posto que é sorvedouro,
uma esponja rústica, espessa,
apenas um mata-borrão de angústia
que não apaga o suor ardente 
no semblante de Madalena,
lágrima vertente a escorrer 
quase oculta num canto da boca
dessa mulher de vida dura,  
consciente que mão nos lábios e tal
não é apenas batom, mas atura os ais,
reborda as vestes, cinge as urdiduras
das impostas camisas de força, 
antes de recompor a moldura de Vênus
que a expõe na tela da vida real,
antes da batida final 
do martelo do arremate. 
Dou-lhe uma, dou-lhe duas... 
Quem dá mais? 

terça-feira, 1 de novembro de 2011

ANDARILHA - Cláudia Costa



A mulher que em mim habita
Habituou-se a ser ilha
Sem outros habitantes
Recebendo eventuais (e poucos) visitantes

Esta mulher que me habita
Guarda em mim também,
Menina.
Travessa, linda, solta
Vadia

Mulher e menina
Encontram-se na vida
Transformam certezas
Transbordam emoções

Menina e mulher
Vadias, livres, donas de si
Vivem juntas suas alegrias
De mãos dadas, saltos altos
Sentem medos e dão risada
Gargalhadas.

Trabalham
Viajam
Brincam
Vivem
Surpreendem-se!

A mulher já não é ilha
A menina já não tem medo.

Seguem juntas
De mãos dadas
Andarilhas curiosas
Nessa aventura sem fim
Que chamam

VIDA.

Minhas Flores desabrochadas

Visitantes do meu Jardim

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