domingo, 25 de dezembro de 2011

REGOZIJO, por João Ludugero


Estalido de nervos 
à flor da pele,
lábios ardentes 
à espera do beijo
tremor da carne 
do coração aceso,
sem pavor histérico nem medos,
agarro-me ao teu orgasmo múltiplo,
ando no prumo imaginário da razão.
Descalço já não estou elétrico,
adentro no clima, 
em êxtase,
Danço sem mover um músculo.
Boto o ouvido no teu peito em febre
e lá de dentro 
eu escuto promessas
quando sinto um coração batendo forte
numa dança comedida do outro.
Explodimos em câmara lenta
num gozo esplêndido desde o céu
da boca onde passo 
a sentir gosto pela vida
onde tátil tento 
reescrever a lida.

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