sábado, 3 de maio de 2014

DONA SULI e DONA TIDE, TERNAS SENHORAS DE FÉ, BONDADE E BELEZA, por João Maria Ludugero

DONA SULI e DONA TIDE, 
TERNAS SENHORAS DE FÉ, BONDADE E BELEZA, 
por João Maria Ludugero

Porque gostar tanto assim de Várzea-RN?

Pelas suas ruas singelas que se estendem
Pelas quatro bocas a correr dentro da lida;
Pela grandeza e retidão do seu povo;
Pela vontade de viver simplesmente,
Confiando sempre, sempre em quem habita além do interior,
Antes de tudo, acreditando na beleza de uma gente tão bonita
E de uma consciência consentida a correr dentro
Da cantiga que ora componho:

Toada de pleno carinho

Aos velhos amigos do interior
Que a amizade é como vinho…
Quanto mais velha bem melhor.
Mas se tens esperança nova,
Protege-a a cada tal momento sem desvão
Pois elas são esplêndidas candeias acesas
E na Várzea do agreste verde
Ainda há um pleno Vapor!

Dona Suli Anacleto de Seu Nezinho Mulato,

Dona Tide de seu Plácido Nenê Tomaz de Lima,
Estas queridas senhoras formosas, tão sensatas,
Puras assim como o templo de São Pedro Apóstolo,
Que ao tempo amam a vida sem medo da cuca
E passam a causar exemplo em ternura e bondade,
E poucos colhem ou colherão no mundo em voga
O tudo aquilo que elas sempre semeiam…
São espelhos de honradez e bonança.

E serem assim o que é que lhes custa?

Símbolos da flor do perdão de sentinela

E sobretudo são justas e serenas
Que elevam a vida plena numa boa!
E ainda sorriem de presente
A verter o instante que passa,
Cada vez mais satisfeitas da vida que levam,
Porque só existe contentamento e graça
Onde, dia-após-dia, a alegria não se gasta!

Elas ainda se completam de mocidade em riso,

A encontrar um afeto superior no batente dos jasmins,
Só vendo satisfação e felicidade a abrir novos caminhos
Pelas leiras que se contemplam na inteireza do amor sem fim…

Minhas Flores desabrochadas

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