Prisioneiro em LIBERDADE inCONDICIONAL
Dia "d" eNAMORADOS: a liberdade que me olha no espelho
é a mesma que me enamora todo santo dia-após-dia!
João Ludugero
Dia "d" eNAMORADOS: a liberdade que me olha no espelho
é a mesma que me enamora todo santo dia-após-dia!
João Ludugero
Pronto. Já decidi. Já me arranjei:
Eu vou passar o dia dos namorados
Eu comigo mesmo, desprendido.
Cara, estou de cara comigo no espelho!
Aprendi a falar com meus botões,
Calado aprendi a pensar alto!
Eu estou precisando ficar a sós,
Eu vou passar o dia dos namorados
Eu comigo mesmo, desprendido.
Cara, estou de cara comigo no espelho!
Aprendi a falar com meus botões,
Calado aprendi a pensar alto!
Eu estou precisando ficar a sós,
Sem esse negócio de cobranças ou dotes,
Nem me sentir moeda de troca ou barganha,
Aceitar 'mea culpa' sem perder a cabeça.
Careço amar meu eu do jeitinho que ele é
Numa iluminada introspecção.
Mais turbando a mente
Que de costume, me pego a divagar,
Alivio o peso dos ombros, relaxo.
Me faço em caras e bocas, gargarejo.
Eu me zombo. Há tempos que aprendi
A fazer gozação de mim mesmo.
Não preciso de pré-datados
Para me presentear,
Mando-me flores.
Estou certo de que vou achar
Um meio sadio de cometer loucuras,
Sem precisar usar camisas
De força ou de vênus.
Porque eu já me enamoro.
Quando estou de
'saccus scrotalis repletissimus',
Canto e danço comigo mesmo!
E consigo chegar ao clímax,
Folheando estrelas!
É o que tenho pra hoje,
De presente para mim.
Fico à vontade, afrouxo a gravata,
Me presto socorro, aperto o cinto.
Desnudo-me em domicílio,
À torta e à direita,
Ao vivo e em cores no ar
Num dia "d" enamorado
Que é todo santo dia:
Eu tenho amor próprio
Que não me deixa na mão,
Que não me ganha pelo estômago
Nem me aluga pela barriga,
Nem me põe coleira de estimação.
Mais turbando a mente
Que de costume, me pego a divagar,
Alivio o peso dos ombros, relaxo.
Me faço em caras e bocas, gargarejo.
Eu me zombo. Há tempos que aprendi
A fazer gozação de mim mesmo.
Não preciso de pré-datados
Para me presentear,
Mando-me flores.
Estou certo de que vou achar
Um meio sadio de cometer loucuras,
Sem precisar usar camisas
De força ou de vênus.
Porque eu já me enamoro.
Quando estou de
'saccus scrotalis repletissimus',
Canto e danço comigo mesmo!
E consigo chegar ao clímax,
Folheando estrelas!
É o que tenho pra hoje,
De presente para mim.
Fico à vontade, afrouxo a gravata,
Me presto socorro, aperto o cinto.
Desnudo-me em domicílio,
À torta e à direita,
Ao vivo e em cores no ar
Num dia "d" enamorado
Que é todo santo dia:
Eu tenho amor próprio
Que não me deixa na mão,
Que não me ganha pelo estômago
Nem me aluga pela barriga,
Nem me põe coleira de estimação.
Esse Amor, num simples 'toque de me dás',
Ganha-me inteiro, doa-me,
Eu já me entrego em potencial,
À primeira vista, num piscar de olhos.
Porque a liberdade que me olha no espelho
É a mesma que me enamora, de fato,
Repito: todo santo dia-após-dia!