domingo, 7 de setembro de 2014

COMO ESCAPULIR DA MENTE ASTUTA SE O CORAÇÃO NÃO SE LIVRA SOLTO? por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

COMO ESCAPULIR DA MENTE ASTUTA
SE O CORAÇÃO NÃO SE LIVRA SOLTO?
por João Maria Ludugero

Medonho
Rumo às quatro bocas da rua grande da Várzea das Acácias,
Das minhas asas escapuliu um canoro bem-te-vizinho.
E eu te varzeamei como quem ultrapassa o medo da cuca,
Ó abelha-rainha ávida e doida para me fazer afoito zangão,
Pronta para me assanhar até os pelos da venta, zangado,
Pretensiosamente a bem-me-querer levar ao Riacho do Mel...
Por que sempre me espantas e me assustas, faceira e astuta,
Como se eu bem-te-visse, dia-após-dia, pela primeira vez?


ADEUS, DOCE BELINHA! por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
ADEUS, DOCE BELINHA!
por João Maria Ludugero

No assovio do vento,
A cantiga do bem-te-vizinho.
Vai-e-vem, um lenço borboleteia
Cheio de lembranças partidas
Aos solavancos do sol amar-elo
A partir do coração em pedaços.

Uma via para nunca mais esquecer o adeus de dona Belinha.
Não entardecido, ainda rutila um zás guardado de sentinela,
Alerta por dentro do peito ávido, feito promessa ao céu aberta
A esperar efeito a correr dentro e alto, até ganhar a eternidade



Da imensidão do azul do céu de São Pedro Apóstolo!

SAUDADE, NEM SÓ DE MANJAR! por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

SAUDADE, NEM SÓ DE MANJAR!
por João Maria Ludugero

Então, o que eu faço com a saudade?
Tem dia que a faço em regalias.
Tem dia que faço caipirinha.
Depende muito do que pinta,
Hoje, fiz curau (canjiquinha).


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